Definida a construtora responsável pela manutenção dos 272 KM de ruas na região do Anhanduizinho

Além de enfrentar diariamente os ônibus sujos e invariavelmente com algum tipo de problema, como por exemplo  alguns corriões soltos,  elevadores que não funcionam, janelas e portas que não abrem ou não fecham, os moradores do parcelamento Iracy Coelho Neto, localizado no bairro Centenário eque ocupam o transporte coletivo diariamente enfrentam também o longo itinerário para chegar ao Terminal de Transbordo Morenão.

É que Consórcio Guaicurus com anuência da Agetran, mudou abruptamente o itinerário dos ônibus que servem os moradores do referido conjunto e agora o mesmo passa também por alguns jardins localizados no bairro Pioneiros e nesse percurso, constam alguns quilômetros – somandos – de estrada de terra que está totalmente danificado, sacrificando ainda mais os passageiros com o “sacolejo” dos ônibus.

Mas agora, com a definição da Construtora Rial para fazer a manutenção das ruas não pavimentadas nos bairros que integram a região do Anhanduizinho, os moradores que usam o transporte coltivo da Capital acreditam que chegou a hora da Prefeitura olhar para essa camada “menos favorecida”, em função do itinerário imposto pela Agetran, fazendo em muitos casos, os ônibus passarem por ruas totalmente sem condições.

Os pontos críticos nesse caso especifico são enfrentados nas ruas onde está situada a próxima ao Condomínio Sebastião Melo, Ruas Padre Julião Urquiza, Barrabás,  Dos Gonçalves, estas no Jardim Colonial e na Rua Joana D’Arc, no bairro Pioneiros, que são  consideradas como pontos críticos pelos usuários e o serviço ficará por conta da Construtora  Rial que ganhará R$ 3,4 milhões para executar os serviços na referida região.

Ao todo, a Prefeitura poderia pagar até R$ 30,9 milhões pela execução dos serviços, segundo o edital da licitação. São mais de 1,1 mil quilômetros de ruas sem asfalto em Campo Grande que serão atendidas com manutenções.

Em abril, a Prefeitura divulgou a lista das empresas habilitadas para participação na concorrência pública. Foram onze empresas que participaram do certame,

 Diferentes custos

No Anhanduizinho, a Construtora Rial vai receber R$ 12,7 mil pela manutenção de cada km. A região é de todas as seis regiões urbanas da Capital, a que tem mais ruas sem asfalto – são 272 km de pistas.

Segundo o edital da licitação, a composição dos preços das empresas é definida pelos equipamentos a serem utilizados, pelas equipes, pela produção de mistura e pelos procedimentos executivos tais como limpeza, revestimento, acabamento, entre outros.

Apesar de ter anunciado a construtora responsável pela execução do serviço, no entanto não foi divulgada a data quando o mesmo deverá ser iniciado.